Na noite de ontem (10), aconteceu uma das mais famosas premiações do cinema no Ocidente, o Oscar 2024. A premiação, que coroou Oppenheimer como o grande vencedor da noite, também premiou os títulos japoneses Godzilla Minus One e O Menino e a Garça.
Godzilla Minus One levou a estatueta na categoria Melhores Efeitos Visuais. O longa competia contra Resistência, Guardiões da Galáxia Vol. 3, Missão: Impossível – Acerto de Contas Parte Um e Napoleão.
Já O Menino e a Garça, novo filme do Studio Ghibli e de Hayao Miyazaki, ganhou na categoria Melhor Animação. Elementos, Nimona, Homem-Aranha: Através do Aranhaverso e Meu amigo robô eram os outros candidatos.
Esta é a segunda vez que Hayao Miyazaki ganha um Oscar. A primeira vez foi em 2003, com A Viagem de Chihiro.
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O Menino e a Garça, indicado a Melhor Longa em Animação no Oscar deste ano, e produzido pelo lendário Studio Ghibli, estreia no Brasil nesta quinta-feira, 22 de fevereiro. O filme será exibido em mais de 280 salas de cinema ao redor do país, com distribuição da Sato Company.
Além de concorrer a uma estatueta no Prêmio da Academia, o filme já foi prestigiado como Melhor Filme de Animação no Globo de Ouro, no BAFTA e no New York Film Critics Circle Award.
Ganhador do Oscar por A Viagem de Chihiro, em 2003, o diretor do filme, Hayao Miyazaki, é considerado uma lenda viva da animação e do cinema japonês. Entre seus filmes estão, também, Meu vizinho Totoro, O castelo encantado, Vidas ao Vento, Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar e Lupin: The Castle of Cagliostro (esse último também da Sato Company).
A produção do longa se iniciou em 2016, segundo o produtor Toshio Suzuki. Na ocasião, Miyazaki havia anunciado sua aposentadoria, mas abandonou a ideia para desenvolver esse projeto, que causou muita curiosidade em seu anúncio já que o diretor manteve um grande segredo sobre o nome e a sinopse do longa.
O Menino e a Garça é uma fantasia cujo roteiro é assinado pelo mesmo diretor, e apesar de se referir ao romance homônimo de 1937, de Genzaburō Yoshino, é uma história original, que tem como protagonista Mahito Maki, um garoto de 12 anos, que vive no Japão de 1943, durante a Guerra do Pacífico.
Após a morte de sua mãe, seu pai se casa com a cunhada mais nova, e todos se mudam para a casa dela no campo. Nesse ambiente, Mahito conhecerá uma garça cinza que o levará a uma torre misteriosa, onde viverá uma jornada na qual descobrirá a verdade sobre si mesmo.
O roteiro é, assumidamente, baseado em experiência do próprio Miyazaki em sua infância e, entre as mensagens do longa, está a possibilidade da paz entre as nações num mundo marcado pelo conflito.
De acordo com o The Japan Times, O Menino e a Garça ressalta a importância das crianças, das novas gerações, em superar os erros e as guerras do passado, forjando um futuro melhor, de mais compreensão e reciprocidade.
Em sua estreia nos EUA, no dia 8 de dezembro, o filme ficou em primeiro lugar nas bilheterias, arrecadando US$ 10 milhões de bilheteria no primeiro final de semana e sendo lançado na mesma semana que GODZILLA MINUS ONE, também da Sato Company, ficou em terceiro lugar. No Japão, a produção conquistou US$ 54 milhões, tornando-se o terceiro maior lançamento do ano.
Ao todo, O Menino e a Garça já arrecadou US$ 84 milhões ao redor do mundo, provando a potência e o apelo do cinema asiático nos dias de hoje.
Fonte: Assessoria Imagens: Assessoria Não retirar sem os devidos créditos.
O New York Film Critics Circle anunciou os vencedores de sua 89ª edição.
Entre os premiados está o mais recente trabalho de Hayao Miyazaki, The Boy And The Heron. O longa-metragem faturou a categoria de Melhor Animação, superando, inclusive, Suzume, de Makoto Shinkai.
The Boy And The Heron estreou no Japão em 14 de julho e vendeu mais de 1,003 milhões de ingressos em apenas três dias. O filme se tornou a 74ª maior bilheteria de todos os tempos no Japão.
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Kimi-tachi wa Dō Ikiru ka, nova produção de Hayao Miyazaki, liderou as bilheterias em sua primeira semana de exibição nos cinemas japoneses. O longa-metragem vendeu um total de 1,003 milhões de ingressos e faturou aproximadamente mais de US$13,2 milhões nos primeiros três dias em cartaz.
Kimi-tachi wa Dō Ikiru ka já superou um números de A Viagem de Chihiro (2001)e Vidas ao Vento (2013). A produção foi licenciada também pela GKIDS, que exibirá o título nos Estados Unidos.
Hayao Miyazaki, além de criador de Kimi-tachi wa Dō Ikiru ka, também participou da direção do longa-metragem e de seu script. Takeshi Honda é o diretor de animação, Joe Hisaishi é responsável pela trilha sonora, Toshio Suzuki é o produtore Kenshi Yonezu interpreta a música tema do filme, Chikyugi.
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Koji Hoshino, presidente do Studio Ghibli, anunciou que o novo filme de Hayao Miyazaki já está “quase finalizado”.
A notícia foi dada pelo presidente durante a abertura do Ghibli Park, nesta sexta-feira (28). Segundo ele, a produção de Kimitachi wa Dou Ikiru ka? (How do you live?) está avançando gradualmente e já está bem próxima do objetivo final.
Kimitachi wa Dou Ikiru ka? é baseado na história de um adolescente cheio de sonhos que compartilha sua vida com o tio. A produção ainda não tem data de estreia definida.
Hayao Miyazaki tinha anunciado sua aposentadoria após o lançamento de Vidas ao Vento (2013), mas voltou a trabalhar para produzir mais um longa-metragem.
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O Studio Ghibli disponibilizou 22 de suas obras para serviços de aluguel de filmes online. Entre os filmes disponíveis estão A Viagem de Chihiro, O Castelo Animado e As Memórias de Marnie.
Os títulos estão disponíveis em HD e com o áudio original em japonês. Legendas e outras opções de dublagem podem variar. O aluguel terá o preço fixo de US$4,99.
Apesar do aluguel de filmes online não ser a primeira opção dos telespectadores, a opção se torna mais viável financeiramente do que assinar serviços de streaming apenas pelas obras de Hayao Miyazaki.
A lista completa com os 22 títulos disponibilizados pode ser acessada aqui.
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O site oficial do parque temático do Studio Ghibli divulgou, no dia 1º, um comercial, produzido por Hayao Miyazaki. Com música de Joe Hisaishi e narração de Toshio Suzuki, o vídeo curto revela que a venda de ingressos começa no dia 10 de agosto.
Confira o vídeo:
O parque abrirá suas portas para o público no dia 1º de novembro e já revelou imagens das áreas que estarão disponíveis para visitação:
O parque está localizado na prefeitura de Aichi, em Nagoya, e incluirá áreas destinadas a clássicos como Meu Vizinho Totoro, Princesa Mononoke e outros filmes que consolidaram a carreira do estúdio.
Sabendo disso, o Studio Ghibli lançou ilustrações inéditas do parque, prontas para serem usadas como wallpaper, tanto em dispositivos móveis quanto para desktop.
As ilustrações estão disponíveis no Twitter oficial do estúdio e em seu site oficial.
Na versão vertical da ilustração, dois personagens verdes são vistos. Segundo tweets do próprio estúdio, os personagens são Miyazo e Zukkoro e representam os co-fundadores do Studio Ghibli, Hayao Miyazaki e Toshio Suzuki.
Baixe estas e outras ilustrações mais antigas no site oficial.
Para conferir mais sobre o novo parque da Ghibli, leia aqui.
Fontes: (1), (2) Fonte imagens: Studio Ghibli – divulgação. Não reproduzir sem os devidos créditos.
A pandemia do COVID-19 atingiu a economia de todo o planeta e com a cidade de Tóquio não foi diferente. Diversos pontos turísticos da cidade sofreram com a falta de turistas e o Museu Ghibli foi um deles.
Para ajudar a manter o museu aberto, a cidade de Mitaka começou, em julho de 2021, uma campanha nacional para arrecadar fundos. Agora, fãs de todo o mundo também podem colaborar com doações de valores a partir de USD$44. Para os japoneses que se interessarem, as doações podem ser convertidas em isenções fiscais.
Fonte: reprodução
Como agradecimento pela contribuição, o museu envia um cartão de agradecimento com ilustrações feitas pelo próprio Hayao Miyazaki.
Até dezembro do ano passado, a campanha já tinha arrecadado mais de USD$300,000 em doações. Atualmente, o museu aceita apenas doações vindas do Canadá, Austrália, Singapura e Estados Unidos, já que doações de outros países sofrem com questões legais.
Os fãs de Hayao Miyazaki estão torcendo para que, com a ajuda de todos, o museu siga operando quando o Japão reabrir as fronteiras para o mundo.
Uma das maiores lendas da animação, Hayao Miyazaki anunciou que se aposentará após fim do projeto How Do You Live?, filme que tem trabalhado desde 2017 sob o Studio Ghibli.
Baseado no romance homônimo lançado em 1937 e escrito por Genzaburo Yoshino, How Do You Live? narra a história de Junichi Honda, apelidado Koperu, que passa a morar com seu tio após a morte do pai e mostra como ele embarca em uma jornada espiritual lidando com a pobreza, perdas e seu próprio crescimento. Apesar disso, o filme não será uma versão animada do livro, mas uma adaptação que terá elementos de aventura, drama e fantasia.
Imagens promocionais de How Do You Live? – reprodução.
Em 2013, foi anunciado que Miyazaki estaria se aposentando e não mais produziria filmes, até que em 2017, ele desistiu de se aposentar para se dedicar a mais um projeto e em outubro desse mesmo ano, Miyazaki anunciou ao público que estava trabalhando em uma adaptação de How Do You Live? – um de seus livros infantis favoritos – e que o filme levaria entre três a quatro anos para ser finalizado.
No entanto, o projeto tem demorado mais do que o esperado. Diferente de Aya e a Bruxa (2020), feito por Gorō Miyazaki em 3D, How Do You Live? será em animação 2D, típico de Hayao Miyazaki, e por isso, todos os frames são feitos à mão. Com isso, atualmente o filme não tem previsão de lançamento.
Em março do ano passado, Toshio Suzuki, diretor produtivo e co-fundador do Studio Ghibli, afirmou que mais da metade do filme já está pronta, que ele é “grande e fantástico”, e que pela primeira vez, Hayao Miyazaki está trabalhando em seu próprio ritmo e sem se preocupar com prazos.
Apesar de não ser a primeira vez que Miyazaki anuncia sua aposentadoria, desta vez, acredita-se que How Do You Live? marcará de fato o último filme de Miyazaki – e ele até está dedicando o trabalho ao neto.
A primeira vez que anunciou sua aposentadoria foi em 1998, mas desde então, o diretor entregou ao público A Viagem de Chihiro (2001), O Castelo Animado (2004), Ponyo (2008) Vidas ao Vento (2013) e outros curta-metragens que ajudaram a consolidar o Studio Ghibli como uma referência na animação. Hayao Miyazaki tem 81 anos e quase 60 anos de carreira como animador.
Fontes: (1), (2), (3), (4), (5) Fonte imagens: NHK World Japan – reprodução; Domestika – reprodução. Não retirar sem os devidos créditos.