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FILME 🇯🇵 JAPÃO

Filmes do Studio Ghibli estão disponíveis para aluguel online

O Studio Ghibli disponibilizou 22 de suas obras para serviços de aluguel de filmes online. Entre os filmes disponíveis estão A Viagem de Chihiro, O Castelo Animado e As Memórias de Marnie

Os títulos estão disponíveis em HD e com o áudio original em japonês. Legendas e outras opções de dublagem podem variar. O aluguel terá o preço fixo de US$4,99.

Apesar do aluguel de filmes online não ser a primeira opção dos telespectadores, a opção se torna mais viável financeiramente do que assinar serviços de streaming apenas pelas obras de Hayao Miyazaki

A lista completa com os 22 títulos disponibilizados pode ser acessada aqui.

Fonte (1)
Imagens: reprodução
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CINEMA DRAMA FILME 🇯🇵 JAPÃO

Cine Sesc São Paulo traz cinco filmes japoneses que podem ser assistidos gratuitamente

O Cine Sesc São Paulo trouxe cinco filmes japoneses à sua plataforma digital, o Sesc Digital. Além disso, também criou a campanha #EmCasaComSesc, série dedicada ao Cinema, trazendo filmes em streaming, tudo de forma gratuita.

Com curadoria do Cine Sesc, as produções japonesas, podem ser assistidas até dia 14 de abril. 

Dessa forma, os cinco filmes japonês disponíveis agora são: 

  • O Fim da Viagem, O Começo de Tudo
  • Creepy 
  • Asako I e II
  • O Que Eu Mais Desejo
  • Pais e Filhos

O Fim da Viagem, O Começo de Tudo (2019)

Classificação indicativa: 12 anos

Com Atsuko Maeda, Shota Sometani, Tokio Emoto, Adiz Radjabov e Ryo Kase, o filme mostra Yoko e sua equipe de TV no Uzbequistão. Yoko grava um programa de variedades no país. Apesar de seu trabalho, é uma pessoa muito tímida.

No entanto, viajar é abrir portas, então a jovem logo começa a mudar sua visão de vida ao enfrentar desafios culturais e pessoais.


Creepy (2016)


Classificação indicativa: 14 anos

Nesse filme de suspense, o Takakura era um detetive da polícia de Tóquio, mas após um trauma no trabalho, decidiu se aposentar e é agora professor de psicologia criminal. Eventualmente, muda-se para o subúrbio, mas mesmo assim, fica intrigado quando um colega o pede ajuda em um caso de uma família que sumiu e nunca foi encontrada – nem com vida, nem seus corpos. Em sua casa no subúrbio, seus únicos vizinhos são da família Nishino, mas um dia, a filha do vizinho confessa que aquele homem não é seu pai, mas um completo estranho. 

O filme estrela Masahiro Higashide, Hidetoshi Nishijima, Yuko Takeuchi, Teruyuki Kawaga e Haruna Kawaguchi

Asako I e II

Classificação indicativa: 12 anos

Produção franco-japonesa dirigida por Rysuke Hamaguchi, o filme conta com Masahiro Higashide, Erika Karata, Koji Seto, Rio Yamashita, Sairi Ito e Daichi Watanabe

A produção mostra a história de Asako, que se apaixona por Baku. O casal vive um romance intenso até o dia em que o homem some. Dois anos depois, Asako muda-se e encontra alguém exatamente igual a Bako, mas com personalidade oposta. 

O filme também já está disponível no MUBI


O Que Eu Mais Desejo (2011)

Classificação indicativa: Livre para todos os públicos

Com Koki Maeda, Ohshirô Maeda, Ryôga Hayashi e Nagayoshi Seinosuke, o filme é sobre a inocência infantil. Quando seus pais decidem se divorciar, dois irmãos são separados e passam a viver em extremidades opostas da ilha de Kyushu. Um dia, o mais velho ouve que quando dois trens balas se cruzam, concede-se um desejo. Assim, desejando a união de sua família, o garoto organiza uma viagem secreta até a intersecção dos trens. 

Pais e Filhos (2013)

Classificação indicativa: 12 anos

A história mostra Ryoata, um arquiteto com obsessão pelo sucesso. Dessa forma, com sua esposa e seu filho de seis anos, forma a família perfeita. Porém, descobre que criou há seis anos o filho de outra pessoa, uma vez que seu filho biológico foi trocado na maternidade. 

A produção conta com direção de Hirokazu Koreeda e no elenco, Masaharu Fukuyama, Machiko Ono, Yoko Maki e Lily Franky


Para assistir ou ter mais informações sobre estes e outros filmes, acesse o site do Sesc Digital

Fonte: (1)
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ANIME FILME

HBO Max trará filmes de Attack on Titan e One Piece

Através de seu perfil oficial no Twitter, a HBO Max divulgou os títulos que farão parte de seu catálogo no mês de março. Nenhuma data foi especificada ainda, no entanto, três filmes de Shingeki no Kyojin e dois filmes de One Piece estão confirmados como parte da HBO Max.

Confira quais são estes filmes: 

  • Attack on Titan – Part 1: Crimson Bow and Arrow
  • Attack on Titan – Part 2: Wings of Freedom 
  • Attack on Titan – Part 3: The Roar of Awakening
  • One Piece: Stampede
  • One Piece: Gold

Ademais, o filme Ghost in the Shell: Arise e a animação Hi Hi Puffy Amy Yumi também estão entre os lançamentos do mês. 

Além disso, os filmes de Attack on Titan são compilações das duas primeiras temporadas: Crimson Bow and Arrow (2014) e Wings of Freedom (2015) cobrem episódios da primeira temporada. 

The Roar of Awakening (2018), os 12 primeiros episódios da segunda temporada. Existe ainda um quarto filme, o Attack on Titan: Chronicle (2020), que reconta os eventos das três primeiras temporadas do anime, mas este filme não faz parte do catálogo da HBO Max

Por outro lado, os filmes de One Piece não são compilatórios. Assim, One Piece: Gold (2016) é o 13º filme da franquia e mostra o imperador dourado Gild Tesoro, no país Gran Tesoro. Os integrantes do Chapéu de Palha ficam maravilhados com as posses de Gild, mas toda essa riqueza traz confusão. 

One Piece: Stampede é o 14º filme da franquia e lançado em 2019, serviu de comemoração aos 20 anos do anime. Assim, neste filme os Chapéu de Palha se dirigem para o Festival dos Piratas, onde uma caça ao tesouro de Gold Roger acontece.

Fonte: (1)
Fonte imagens: Toei Animation, Wit Studio – divulgação.
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FILME 🇯🇵 JAPÃO

Revolver Lily, livro de Kyo Nagaura, vai virar filme

Revolver Lily, livro de Kyo Nagaura, vai virar um filme nas mãos do diretor Isao Yukisada. Seu teaser pôster já foi revelado. 

Fonte: reprodução

O livro ganhou o 19th Haruhiko Oyabu Award, um importante prêmio literário do Japão.

Revolver Lily conta a história de Yuri Kosone, uma ex-espiã envolvida em 57 assassinatos num período de 3 anos, e Shinta, um adolescente, que se unem contra o Exército Imperial para recuperar uma herança.

Previsto para 2023, o filme será produzido por Muneyuki Kii e distribuído pela Toei. Ainda não há informações sobre o elenco.

Fonte (1), (2)
Imagens: reprodução
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CINEMA LIVE-ACTION 🇯🇵 JAPÃO

Live-action de Usogui ganha trailer

Na última quarta (2), o site oficial do filme live-action Usogui estreou um novo trailer. Nele, o destaque é Kakerou, organização que controla eventos políticos desde os tempos feudais. Confira:


O filme estreará no Japão na próxima sexta (11). Além disso, no mesmo dia, a websérie Usogui – Kurama Ranko-hen/Kaji Takaomi-hen- será lançada na plataforma dTV e terá quatro episódios. 

Anunciado em 2016, Usogui tem Ryusei Yokohama como o protagonista Baku Madarame e Hayato Sano como seu parceiro, Takaomi Kaji.

O filme conta com direção de Hideo Nakata e música dos veteranos B’z com Live

Ademais, o elenco conta também com: 

  • Mai Shiraishi como Ranko Kurama
  • Kanata Hongo como Kiro Mekama
  • Kaito Sakurai como Soichi Kimura
  • Hiroaki Murakami como Hikoichi Yako
  • Shohei Miura como Ikki Sadakuni

Usogui é uma adaptação do mangá homônimo de Toshio Sako, lançado em 2006. O autor também lançou recentemente um spinoff chamado Usogui -Rikkainin Yako Hikoichi-, em outubro de 2021. 

Na história, Baku “Usogui” Madarame aposta sua vida em vários jogos confiando em seu poder de observação e inteligência. Assim, joga contra várias pessoas que roubam e são dissimuladas – tudo isso para ganhar o jogo. 

Mas Madarame é genial e aposta tudo não apenas pelo dinheiro, ele quer assumir o controle da Kakerou, organização que controla os jogos. 

Fontes: (1), (2).
Fonte imagens: Warner Bros. Japan – divulgação.
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ANIME CINEMA 🇯🇵 JAPÃO

‘Belle’ estreou nos cinemas nacionais

Belle, filme de Mamoru Hosoda com o Studio Chizu chegou aos cinemas do Brasil e estreou ontem (27). 

Pré-selecionado para o Oscar de Melhor Animação, Belle ganhou um pôster e trailer legendado em português, assista:


No filme, a tímida Suzu participa do mundo virtual “U” e é Belle, uma estrela do pop que parte em uma aventura para ajudar uma fera misteriosa. Nesta reinterpretação de A Bela e a Fera, Belle/Suzu representa uma protagonista forte e corajosa. 

Para saber mais sobre o filme, leia: Novo filme de anime Belle mostra empoderamento feminino

E para assistir, confira os horários e disponibilidade nos cinemas de sua cidade. 

Fontes: (1).
Fonte imagens: Studio Chizu – reprodução; Paris Filmes – reprodução.
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ANIME CINEMA 🇯🇵 JAPÃO

JUJUTSU KAISEN 0 chegará aos cinemas mundiais

Ontem (25), a Crunchyroll anunciou que o filme JUJUTSU KAISEN 0 será exibido em cinemas dos Estados Unidos e Canadá no dia 18 de março, com ingressos à venda a partir do dia 25 de fevereiro e áudio original e dublado em inglês.

Além disso, foi anunciado que o filme também chegará aos cinemas da Inglaterra, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, Bélgica e vários outros países, incluindo os da América Latina. 

Distribuído pela Crunchyroll em parceria com a Funimation, a animação do estúdio MAPPA ainda não tem data de estreia no Brasil nem em nenhum outro país fora da América do Norte e mais detalhes ainda serão anunciados.

Assista ao trailer lançado com legendas em inglês:

Em JUJUTSU KAISEN 0, são mostrados eventos anteriores ao anime Jujutsu Kaisen, focando na história de Yuta Okkotsu no Colégio Jujutsu de Tóquio. Mesmo assombrado pelo fantasma de sua amiga de infância Rika Orimoto, Yuta consegue encontrar coragem ao conviver com seus novos colegas Maki Zen’in, Toge Inumaki e Panda. O grupo tem que lutar contra Suguro Geto, que quer lançar mil maldições e eliminar todos os não-feiticeiros. Cabe a Yuta e seus colegas a ação. 

Dirigido por Sunghoo Park, o filme estreou no Japão na véspera do natal no ano passado e só realça o sucesso que Jujutsu Kaisen, mangá de Gege Akutami, tem feito no país e no mundo, sendo o mangá mais popular de 2021 com mais de 30 milhões de cópias vendidas no Japão.

Fontes: (1), (2), (3).
Fonte imagens: MAPPA – divulgação. 

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SOCIEDADE TV

Três anos sem Aloysius Pang: Fãs e amigos se emocionam em homenagem

No último dia 23, a morte do ator de Singapura, Aloysius Pang, completou três anos e fãs e amigos mostraram o quanto ele era querido.

Mesmo com sua conta inativa desde o seu falecimento, o último post publicado no Instagram ganhou diversas mensagens de fãs lamentando a perda e demonstrando carinho.

A atriz Jayley Woo, ex-namorada do ator, postou uma selfie em preto e branco com um emoji de um coração preto, supostamente em memória a Pang. Nomes do entretenimento de Singapura como Xu Bin, Kimberly Chia e Ian Fang também postaram suas homenagens.

Fonte: Reprodução Instagram

Aloysius Pang fará uma aparição póstuma em um filme de temática sobrenatural previsto para ser lançado ainda em 2022. Dasmond Koh, mentor e ex-empresário do ator, em entrevista recente, alegou que o lançamento do filme é realizar um dos últimos sonhos de Pang.

Fonte: Reprodução

Aloysius Pang morreu em janeiro de 2019, durante um exercício de treinamento militar enquanto estava na Nova Zelândia. Exercícios como esse são comuns na vida dos homens de Singapura, que cumprem o serviço militar, mas ainda precisam participar de atividades anuais. Pang era especialista em armamentos e faleceu após ser atingido no abdômen e no peito.

Fonte (1)
Imagens: reprodução
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ANIME CINEMA 🇯🇵 JAPÃO

Novo filme de anime Belle mostra empoderamento feminino

Sucesso no Japão, a animação estreou no Festival de Cannes no dia 15 de julho e foi bem-aceita pelos críticos, recebendo 14 minutos de aplausos. 

Reinterpretação do clássico “A Bela e a Fera”, Belle desconstrói a imagem de protagonistas femininas típicas de animes shonen ao contar a história de Suzu, que é uma garota tímida de 17 anos que perdeu a vontade de tocar música após a morte da mãe, mas que no mundo virtual “U”, assume a identidade de Belle, uma superestrela global do pop, com cabelo rosa e roupas cheias de estilo. Belle ainda embarca em uma aventura para ajudar uma fera misteriosa, enquanto performa várias músicas. 

O filme tem ganhado muita atenção devido a mensagem de empoderamento feminino. Essa abordagem é dificilmente vista em animes, uma vez que a imagem retratada mais comum são de mulheres e garotas fracas e hipersexualizadas. Segundo Mamoru Hosoda (53), diretor do filme:

Eu sinto que personagens femininas de animes japoneses são, muitas vezes, representadas através das lentes do desejo, levando a exploração do lado sexual e muito disso é considerado liberdade de expressão.

Hosoda ainda afirma que muito dessa exploração é aceita por ser considerada como algo que está acontecendo em um mundo fantástico, não na realidade, mas ele acredita que estas percepções influenciam a realidade das mulheres.

O diretor foi criticado ao desafiar os padrões de representatividade feminina em uma animação, porém Akiko Sugawa, professora na Universidade Nacional de Yokohama, especialista em estudos de gênero e animes, defende o trabalho de Hosoda e afirma:

Animes têm o poder de criar e quebrar estereótipos de gêneros”, acrescentando que o mundo das animações precisa de mais diretoras e pessoas LGBTQ+ e que o trabalho de Hosoda é essencial para dar voz e chamar mais atenção a estes assuntos.

Belle retrata como a beleza interior de Suzu e a personalidade dinâmica de Belle coexistem na mesma pessoa. 

Assim como a Fera tem uma dualidade, eu queria que a Belle também tivesse dois lados, e que o filme focasse em como estes dois lados entram em ação, levando ao seu autocrescimento.”

Hosoda declarou que se inspirou em sua filha de cinco anos, que é uma criança tímida, mas que eventualmente entrará em contato com a internet e terá todos os tipos de interação. 

Além do protagonismo e empoderamento feminino, Belle evidencia o posicionamento positivo do diretor em relação à tecnologia e internet, que para ele, representa a forma com que os jovens se fazem ser ouvidos e enfrentam o mundo. 


Confira o trailer de Belle:


Fonte: (1), (2)
Imagem: JAPAN Forward – Reprodução
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CINEMA

O futuro dos Festivais de Cinema da Ásia depois da COVID

Em julho, quando o Festival de Cannes foi realizado com sucesso e até tapete vermelho, parecia que a comunidade cinematográfica global dava um suspiro de alívio. “Antes de Cannes, muitos produtores não tinham tanta certeza sobre como enviar seus filmes ao festival. Mas quando ele foi anunciado, houve um sentimento de ‘os festivais estão de volta’ e vimos uma onda de inscrições”, disse Giovanna Fulvi, responsável pela seleção de conteúdo da Ásia para o Festival Internacional de Cinema de Toronto.

Mesmo com Toronto tendo a sorte de acontecer com um certo grau de normalidade – o Canadá reabriu suas fronteiras para visitantes vacinados em 7 de setembro -, muitos na indústria ainda estão preocupados com o futuro dos festivais de cinema na Ásia.

Fulvi recebeu inscrições da Ásia em uma quantidade próxima aos níveis normais, mas o número de vagas disponíveis foi reduzido para um terço dos anos anteriores (por cortes no orçamento e preocupações com a COVID). Mesmo assim, ele pode escolher os melhores títulos e está confiante com o line-up selecionado.

A seleção asiática varia de Inu-Oh, uma animação musical japonesa passada no século 14, a Aloners, um filme do sul-coreano Hong Sung-eun, e Yuni, da diretora indonésia Kamila Andini, que é bem diferente dos seus trabalhos anteriores. Já o filme de Ho, Terrorizers, terá sua estreia mundial em Toronto, mas sem a presença dele.


Cartaz de Yuni | Créditos: www.imdb.com

A seleção asiática também inclui Drive My Car, de Hamaguchi Ryusuke e que estreou em Cannes, Ripples of Life, o segundo trabalho do chinês Wen Shipei, e The Power of the Dog, que também está nos festivais de Veneza e San Sebastian.

Mas a relativa saúde dos festivais de grande orçamento, como Cannes e Toronto, não reflete a instabilidade dos festivais asiáticos, e muitos na indústria estão preocupados. “Os festivais são um verdadeiro dilema”, diz Mike Goodridge, produtor e diretor artístico do Festival de Cinema de Macau. “As pessoas têm tantos problemas com festivais mistos. Como você equilibra os perfis locais e internacionais em um festival assim?

Como os festivais devem competir com as plataformas de streaming? Como lidar com a Netflix, uma empresa que fará 70 filmes este ano? Por que falta o apoio de organizações como a FIAPF (Federação Internacional de Associações de Produtores Cinematográficos)?”. Goodridge e Fulvi estão planejando realizar uma conferência nos próximos meses para tratar dessas e outras questões.

Devido à atual escassez de estreias presenciais, relacionado a COVID, festivais menores estão reutilizando muitos filmes programados para Cannes, Veneza e Berlim. Como resultado, muitos julgam os festivais deste ano “muito parecidos e chatos”.

Filmes de arte não são mais divertidos; os festivais em si não são mais divertidos”, diz Ho Wi Ding, diretor de Cities of Last Things, título apresentado na edição de 2018 do Festival de Toronto. “Eles não são nada além de exibições digitais, nada além de streaming. Está se tornando cada vez mais difícil para os cineastas que desejam exibir seus filmes. Voltamos aos dias em que a TV ameaçava a indústria do cinema”.


Cartaz de Cities of Last Things | Créditos: www.imdb.com

Albert Lee, diretor executivo do Festival Internacional de Cinema de Hong Kong, discorda que os festivais se tornaram chatos ou muito semelhantes.

Sempre houve um aumento e sobreposição com as seleções de Cannes, Veneza e Berlim e outros festivais mais locais”, disse Lee. “O que está ficando claro hoje em dia é que os detentores dos direitos das produções estão tomando decisões pragmáticas para seus filmes. Isso geralmente significa prioridade para lançamentos comerciais e colocar a estratégia do festival em segundo lugar.

A constante mudança de bloqueios locais, condições de quarentena e restrições de viagens internacionais podem dificultar a chance dos festivais de alcançar e oferecer o seu melhor ainda por muitos meses ou anos.

Quando você está realizando qualquer evento cultural de grande escala hoje em dia, é incrivelmente difícil operar sob qualquer grau de confiança”, diz Al Cossar do Festival de Melbourne. “Nós planejamos cada contingência e fomos colocados à prova. Fizemos vários pivôs em circunstâncias difíceis.

O Festival de Hong Kong, que a COVID obrigou a ser on-line por dois anos, agora está adotando mais componentes digitais. O HAF Film Lab (evento promovido por ele) está acontecendo como uma série de palestras on-line. O seu spin-off voltado para a juventude, o Cinefan Summer Festival, escolheu um formato híbrido para apresentar seus títulos.

Os resultados do CineFan não são grandes, mas são melhores do que esperávamos”, disse Lee. “Os festivais híbridos vieram para ficar.


Fonte: (1)
Não retirar sem os devidos créditos.

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