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CINEMA 🇯🇵 JAPÃO

Animação sobre animais abandonados durante tragédia de Fukushima ganha data de estreia

O perfil oficial no Twitter do novo filme de animação Tongari Atama no Gonta: Futatsu no Namae o Ikita Fukushima Hisai Inu no Monogatari (ou Pointly-Headed Gonta: The Stoey of the Two-Named Dog in the Fukushima Disaster) anunciou, na última sexta-feira, que o filme já está em fase final de produção.

Ele será exibido, em primeira mão, no Human Trust Cinema Shibuya e no Forum Fukushima em 03 de junho. 

Fonte: reprodução

O filme é baseado no livro Fukushima Yomei 1-ka Getsu no Hisai Inu TOngari Atama no Gonta, de Takeshi Nakamoto. O elenco conta com atores como Yui Ishikawa, Ryotaro Okiayu, Satoru Saito e Yu Kamio.

Seu enredo é centrado no cachorro Gonta e em seus donos. Durante a evacuação de Fukushima devido ao terremoto e ao consequente tsunami, a família dona de Gonta é obrigada a deixá-lo para trás. Inconformados com a situação, a família organiza uma equipe para resgatar todos os animais de estimação deixados para trás.

Fonte: reprodução

Tongari Atama no Gonta: Futatsu no Namae o Ikita Fukushima Hisai Inu no Monogatari é dirigido pelo diretor Akio Nishizawa e produzido pela equipe do estúdio Wao World.

Fonte (1)
Imagens: reprodução
Não retirar sem os devidos créditos.

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CINEMA 🇯🇵 JAPÃO

‘Bird in the Peninsula’, de Atsushi Wada, ganha menção honrosa no Berlin Film Festival

Com direção do aclamado Atsushi Wada (também diretor de The Mechanism of Spring e The Great Rabbit), Bird in the Peninsula ganhou uma menção honrosa na categoria melhor curta-metragem na 72ª edição do Berlin International Film Festival. 

A animação é uma produção franco-japonesa, com direção de Atsushi Wada, produção executiva de Emmanuel-Alain Raynal e Pierre Baussaron e co-produção de Nobuaki Doi

Com pouco mais de 15 minutos, Bird in the Peninsula mostra “crianças dançando ao som da música sob a supervisão do professor. Uma jovem testemunha a cena e atrapalha o ritual” (UNIFRANCE). 

Wada não é novato no Berlin Film Festival e já ganhou o Urso de Prata de melhor curta-metragem com The Great Rabbit

O diretor japonês Ryusuke Hamaguchi (Drive My Car) foi um dos selecionados como júri do festival para filmes longa metragem. 

Fontes: (1), (2), (3)
Fonte imagem: Miyu Productions e New Deer – divulgação.
Não retirar sem os devidos créditos. 

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ANIME ARTE 🇯🇵 JAPÃO

Mamoru Hosoda, Mitsuo Iso e Toshiyuki Inoue participam do documentário ‘Hand-Drawn’

O Hand-Drawn: Documentary está em processo de pós-produção e com previsão de estreia ainda neste ano. 

Lendas da animação japonesa como Mamoru Hosoda – animador e diretor, responsável por Belle (2020), Guerras de Verão (2009) e A Garota que Conquistou o Tempo (2006) -, Mitsuo Iso – criador de The Orbital Children (2022) e Dennou Coil (2007) – e Toshiyuki Inoue – animador-chave de O Serviço de Entregas da Kiki (1989) e Akira (1988) – serão entrevistados no documentário dirigido por Felicity Morland sobre animação feita à mão. 

No site de Hand-Drawn: Documentary, o filme é descrito como:

(…) um filme documentário sobre o atual mundo da animação feita à mão. Descubra a persistência, desafios e o recente ressurgimento dessa forma de arte, evoluindo através de novos estilos e abordagens com os esforços de animadores de todos os locais, como Estados Unidos, Canadá, Europa e Japão. O filme examina o que continua nos atraindo a esta técnica clássica. 

Ao longo do documentário, focamos nas conexões entre animador e animação, ligações entre antigo e novo para entender melhor porque a animação à mão ainda ressoa em nós. (…)”

Confira o trailer:


O documentário ainda contará com outros animadores como James Baxter, Tomm Moore, Floyd Norman, Aya Suzuki, Benjamin Renner, Tina Nawrocki, Glen Keane e mais de 40 animadores. 

Dessa forma,  Hand-Drawn: Documentary visa mostrar a história dos animadores e fazer com que muitas pessoas se sintam inspiradas a prestar mais atenção no mundo da animação feita à mão. 

Fonte: (1), (2)
Fonte imagens: Hand-Drawn: 2D Animation Documentary Twitter – reprodução.

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ANIME CINEMA 🇯🇵 JAPÃO

Novo filme de anime Belle mostra empoderamento feminino

Sucesso no Japão, a animação estreou no Festival de Cannes no dia 15 de julho e foi bem-aceita pelos críticos, recebendo 14 minutos de aplausos. 

Reinterpretação do clássico “A Bela e a Fera”, Belle desconstrói a imagem de protagonistas femininas típicas de animes shonen ao contar a história de Suzu, que é uma garota tímida de 17 anos que perdeu a vontade de tocar música após a morte da mãe, mas que no mundo virtual “U”, assume a identidade de Belle, uma superestrela global do pop, com cabelo rosa e roupas cheias de estilo. Belle ainda embarca em uma aventura para ajudar uma fera misteriosa, enquanto performa várias músicas. 

O filme tem ganhado muita atenção devido a mensagem de empoderamento feminino. Essa abordagem é dificilmente vista em animes, uma vez que a imagem retratada mais comum são de mulheres e garotas fracas e hipersexualizadas. Segundo Mamoru Hosoda (53), diretor do filme:

Eu sinto que personagens femininas de animes japoneses são, muitas vezes, representadas através das lentes do desejo, levando a exploração do lado sexual e muito disso é considerado liberdade de expressão.

Hosoda ainda afirma que muito dessa exploração é aceita por ser considerada como algo que está acontecendo em um mundo fantástico, não na realidade, mas ele acredita que estas percepções influenciam a realidade das mulheres.

O diretor foi criticado ao desafiar os padrões de representatividade feminina em uma animação, porém Akiko Sugawa, professora na Universidade Nacional de Yokohama, especialista em estudos de gênero e animes, defende o trabalho de Hosoda e afirma:

Animes têm o poder de criar e quebrar estereótipos de gêneros”, acrescentando que o mundo das animações precisa de mais diretoras e pessoas LGBTQ+ e que o trabalho de Hosoda é essencial para dar voz e chamar mais atenção a estes assuntos.

Belle retrata como a beleza interior de Suzu e a personalidade dinâmica de Belle coexistem na mesma pessoa. 

Assim como a Fera tem uma dualidade, eu queria que a Belle também tivesse dois lados, e que o filme focasse em como estes dois lados entram em ação, levando ao seu autocrescimento.”

Hosoda declarou que se inspirou em sua filha de cinco anos, que é uma criança tímida, mas que eventualmente entrará em contato com a internet e terá todos os tipos de interação. 

Além do protagonismo e empoderamento feminino, Belle evidencia o posicionamento positivo do diretor em relação à tecnologia e internet, que para ele, representa a forma com que os jovens se fazem ser ouvidos e enfrentam o mundo. 


Confira o trailer de Belle:


Fonte: (1), (2)
Imagem: JAPAN Forward – Reprodução
Não retirar sem os devidos créditos.

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