SOCIEDADE 🇨🇳 CHINA

Douyin, a versão chinesa do TikTok, limita tempo de uso para menores de 14 anos

O aplicativo Douyin, versão chinesa do TikTok, está limitando o tempo de uso da plataforma para 40 minutos diários para os usuários com menos de 14 anos. A limitação é mais uma ação do governo chinês para tentar reduzir o vício dos mais jovens em internet.

De acordo com o The Wall Street Journal, a restrição está sendo implementada através do “Modo Jovem”, que classifica automaticamente todos os usuários registrados com menos de 14 anos em uma categoria de usuários diferente. Os enquadrados nesta categoria não apenas terão seu tempo no aplicativo limitado, mas também terão o acesso bloqueado das 22h às 18h do dia seguinte.

Se você é um usuário com menos de 14 anos, descobrirá que já está no ‘Modo Jovem’ quando abrir o aplicativo“, disse a empresa em um comunicado anunciando a mudança em 18 de setembro. O Douyin também acrescentou em seu comunicado que vai promover um conteúdo “enriquecedor e educacional” para os usuários do “Modo Jovem”.

O aplicativo teve, em média, cerca de 600 milhões de usuários ativos diariamente no primeiro trimestre deste ano e tem implementado restrições de forma progressiva para os usuários mais jovens. Em junho, uma versão mais suave do “Modo Jovem” foi colocada em prática e limitava o conteúdo que poderia ser acessado através da função de busca, para os usuários com idade entre 14 e 18 anos.

A ampliação do “Modo Jovem” no Douyin segue uma série de medidas impostas pelo governo chinês para limitar o tempo que as crianças passam online. Em agosto, os jogadores on-line com menos de 18 anos tiveram seu tempo de jogo reduzido para três horas por semana, limitados a uma hora diária, das 20h às 21h, nas sextas-feiras, sábados e domingos. A restrição foi imposta pelas gigantes empresas do ramo, como a Tencent, após uma publicação estatal rotular os jogos on-line de “ópio espiritual”.

Simultaneamente, a China está reprimindo o chamado “culto doentio a celebridades”. Este mês, quatorze plataformas chinesas – incluindo o Douyin e o Weibo (semelhante chinês do Twitter) – assinaram uma “Convenção de Autodisciplina”. Sob este acordo, as plataformas irão monitorar o comportamento dos fãs e reprimir fofocas maliciosas sobre celebridades, impondo uma “autodisciplina” no ciberespaço da China.


Fonte: (1)
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